domingo, 2 de outubro de 2011

O caminho parece tortuoso, às vezes é só impressão, às vezes é fato.
Podemos decidir quando é um ou outro.
Nada é tão simples que não possa parecer complicado (alguém já disse...).
Enfim, eis o [s] caminho [s].
Às vezes linha reta, poucas curvas, quase estável. 
Flores sem cores, desbotadas pelo tempo.
Outros muitos atalhos, curvas perigosas, ladeiras. 
Decidimos. Desafiar ou não. Desviar ou não. Viver ou não.
Ele [o caminho] surpreende, mas pouco importa.
O sofá é mais confortável, embora não lhe traga o descanso.
O lençol é mais cheiroso, embora deseje sentir o perfume distante.
A água é mais límpida, embora sonhe com a embriaguez do vinho.
Deseja a grama, mas se conforma com asfalto.
Deseja o mar, mas se conforma com concreto.
***
Sonha com o infinito, embora aceite o escrito.

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