domingo, 30 de outubro de 2011

Um dia depois de tudo

Silenciado.
Acomodou-se como quando não existia,
como no dia de antes daquele que tudo parecia mudar.
Mudou.
Transformou todos os outros dias em prismas,
daquele primeiro.
Suspirou a cada motivo.
Emaranhou-se [me] em seu peito.
Recuado.
Ensaiou em reticências a batida ininterrupta, [in]finita.
Para quem sabe causar [me] um dia
um choque de batimentos cardíacos
e recuperar seu coração.
Ressuscitado, ele circula contido.
Mas ainda, vivo.
No hoje.
Depois de outros dias como aquele, de tudo.
Que foi, mas não se vai...

***
Hoje eu queria poder escrever um outro poema ou uma história.
Eu quis contar um conto, de dois.
Se foi pra quem sabe um dia, ou depois...

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