segunda-feira, 22 de julho de 2013

Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para lhe esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir,
Não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você






Metade


"Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão...

...E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também."

 
"Hão de concordar comigo que, se é possível escutar o que não soa, então escutar, de fato, não se faz com os ouvidos. Os ouvidos são para ouvir, o que pode vir a se tornar escutar. Mas escutar não se faz primordialmente com os ouvidos, se faz verdadeiramente com a alma."
(Mariana Martins) 

 

sábado, 20 de julho de 2013

Buraquinhos na janela [um aprendizado]

Estava curiosa para compreender o processo de aprendizado de uma criança estrangeira, de 9 anos, em uma das minhas turmas. Fui surpreendida ao pedir que ela comentasse sobre a experiência de estar aprendendo algo novo, diferente da cultura de seu país de origem, quando ela me disse - "estou fazendo buraquinhos na janela!"
Fiquei ainda mais curiosa e aos risos pedi que ela me explicasse mais sobre essa teoria.
Eis que ela sorrindo ainda mais, me disse:

-"É que a janela do meu quarto fica embaçada no inverno e pra eu enxergar o que está do outro lado eu brinco de buraquinhos fazendo mais "arzinho" com a boca e desenhando com meus dedos várias bolinhas e, em cada bolinha que desenho vou brincando mais e posso ver como está a rua e as árvores e os passarinhos e vejo se já posso sair pra brincar lá fora", assim voltou saltitante pra roda ao ver e ouvir minhas risadas, como se tivesse compreendido o ponto exato da minha surpresa.

Daí pensei como poderia aquela teoria ter tanto de obviedade... E pensei também que ao crescer, nos tornamos adultos deixando de fazer nossos buraquinhos na janela, muitas vezes aceitando o embaçado delas, sem nos darmos conta do que fica de fora do alcance dos nossos olhos. Passamos a ignorar a forma e o colorido da primavera e o deserto do outono, concluindo que: ao desembaçar as janelas, damos sentido às cores que mudam a cada estação, embora a paisagem continue a mesma.

Se o que enxergamos é o que queremos ou o que verdadeiramente é? 
É outra história....

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Não consigo evitar...


O que alguém também não evitou...
Assim me presenteio todos os dias com o que resta de um passado que passou, 
                                                       só não passa.


 “O perdão sempre existe, o julgamento é o da minha incapaz fraqueza e o vazio é do grande buraco que engole quando tento sair dele. O amor...”
(Vanessa da Mata)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Aprender...



E não apre[e]nder!
Pois o que ele aprisiona, eu liberto
O que ele adormece, eu desperto
Assim diz aquela canção...
que só o tempo livrará o meu coração 
E o tempo traz também verdade
bem distante da vaidade
Que só os meus olhos puderam ver!
Hoje, pedindo para o tempo adormecer...


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Midnight in Harlem


Well, I came to the city
I was running from the past
My heart was bleeding
And it hurt my bones to laugh
Stayed in the city
No exception to the rules, to the rule
He was born to love me
I was raised to be his fool, his fool

Walk that line, torn apart
Spend your whole life trying
Ride that train, free your heart
It's midnight up in Harlem

I went down to the river
And I took a look around
There were old man's shoes
There were needles on the ground
No more mysteries, baby
No more secrets, no more clues
The stars are out there
You can almost see the moon
The streets are windy
And the subway's closing down
Gonna carry this dream
To the other side of town.

Walk that line, torn apart
Spend your whole life trying
Ride that train, free your heart
It's midnight up in Harlem