Reluzentes raios atravessaram minha janela, que por hoje não se abriu.
As cores refletidas se apagaram diante do poço e da imagem.
Quisera eu jamais tê-la. Jamais tê-la me olhando.
Ele me convidou para o seu mundo, mas os caminhos estão interditados.
Tocou-me em cantigas que não ecoam a sua voz e nem seus dedos.
Dedos anelados pelo símbolo vazio ou incompleto que figura o acaso.
O sal escorre sobre as maçãs. Pela face, me toca tristemente aveludado.
Horas a fio...
Toca-me a triste cantiga das águas, entre espasmos soluçados cheios de dor.
É um poço sem fim.
Sem clave.
Sem letra.
Sem acordes e sem música.
O corpo fica e se arde. As asas queimam e se vão...
Infinitas inglórias serão as cinzas dos dias sem memória, que ainda virão.
"..."
***
Viagem não... dias que ainda virão...
ResponderExcluirLamentação NÃO... dias que ainda virão...
ResponderExcluirPOEMA DA LAMENTAÇÃO
Eu choro
Eu imploro
Eu adoro.
Eu quero
Eu espero
Eu desespero.
Eu vou ao infinito
Eu grito
E acho bonito.
Eu canto
Eu me espanto
Eu me encanto.
Eu acho ruim
Tenha pena de mim
É que eu amo. Enfim... (Zizo)
Déia... Feliz membro da ABBA... Só vc viu!!!
ResponderExcluirSó vi suas lindas palavras hj, obrigada! Obrigada tbm pela companhia, nas horas sombrias...
Bjo no seu coração!!!