Do corpo que nos ares brinca, canta e repousa
Repouso de risos, de choros que se alegram ao vê-lo
Aquela menina, dos olhos de seda, dos fios espiralados
Que caem libertos, dançantes ao som vibrado distante
Vagante nas palavras e viajante dos planetas
De tão distante se fez real...
As letras estão contrárias, do fim para o começo
As rodas giram curvas pelas ruas de vidro
Dos vaga-lumes que iluminam a cidade de papel com asas
Voa alto para o destino imaginário
Dos copos que trazem bobos os abraços
De alegrias intempestivas
E indefesos sonhos que se desfazem feitos
Ela se desfaz dos brilhos da lógica incomum
Para poder brincar além da roda gigante
E seguir pelo destino adiante!
***
(Tall Painting)
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